terça-feira, 20 de julho de 2010

Cheida defende PCCV e 30 horas semanais para servidores da Saúde

O deputado estadual Luiz Eduardo Cheida "entrou na briga" pela implantação do novo Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) e da jornada de 30 horas semanais para os servidores da área de Saúde do Estado do Paraná. O deputado lembrou que quando foi prefeito de Londrina (1993-1996) enviou projeto neste sentido à Câmara Municipal, os vereadores aprovaram e até hoje no município os servidores trabalham 30 horas por semana.

Na última quarta-feira (25/04), Cheida ocupou a tribuna da Assembléia Legislativa e fez um pronunciamento contundente em defesa dos trabalhadores da área de Saúde vinculados ao Estado: "Como sabemos, desde a 8.a Conferência Nacional de Saúde o SUS tem se tornado um programa cada vez mais importante e é até referência para outros países. O SUS, que prega princípios como a universalidade do atendimento, a integralidade das suas ações e a igualdade no atendimento à população, tem como esteio os agentes, os profissionais de Saúde. Quem trabalha como um dos pilares do SUS são os governos estaduais. Mas nenhum político faz a política da saúde, quem faz é o pessoal é o profissional desta área."

"Esses profissionais são na maioria das vezes colocados à margem do que deveria ser uma adequada política de cargos, carreiras e vencimentos", declarou o deputado. Ele destacou ainda que a categoria enfrenta problemas como trabalhar em locais perigosos, insalubres, que outras catergorias normalmente não enfrentam e sugeriu que o novo plano "assegure que a gratificação de atividade em saúde, a chamda GAS, seja transformada em adicional e, de fato, incorporada ao salário". Para Cheida, o pagamento deve se estender mesmo ao servidor que venha a se aposentar.

VALE-TRANSPORTE - Em seu pronunciamento, o deputado mencionou também a questão do vale-transporte: "Há um tratamento diferenciado nos quadros do funcionalismo do Estado. Os trabalhadores em Educação recebem 20% do menor salário da tabela, a título de auxílio de transporte. Os demais servidores só recebem se não atingirem três salários mínimos." Cheida sugere que PCCV da Saúde adote o mesmo critério já utilizado pelo governo para os servidores da Educação. "Trata-se de uma importante conquista dos educadores", lembrou.

Depois de pedir apoio dos demais deputados para "sensibiliar o governado a mandar [à Assembleia] o plano que a categoria tanto deseja", Cheida concluiu seu pronunciamento dizendo que "os parlamentares devem agir de modo a afiançar essa importante categoria para a implantação do tão sonhado, ambicionado e usurpado PCCV", já que os servidores da Saúde tem como função fundamental cuidar e preservar a vida. "Nada é mais importante do que a vida e, portanto, nada é tão prioritário quanto a saúde", concluiu.